quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Chão de Utopias

'Eu caminho por lugares, demais, com jeito de quem procura o impossível
Com pessoas que afrontam o imposto pela sombra que atenta
Com saberes que se misturam e se ajudam na lida do absurdo
No semear do intangivel e na colheita das conquistas
Andando pelo quintal de flores que não nasceram ainda
Mas que me trazem recordações das cores que animam
As vezes corro tanto, mas sei que o porvir é minha avenida
Eu caminho pelo chão das utopias, minhas, nossas!'
Neto

Eu acredito nos meus sonhos, nas minhas vontades, se não fosse assim, sabe-se lá como eu seria. Esses  meus sonhos são, sobretudo, construções, que tem como base aquilo em que acredito. O que eu entendo como minhas utopias - de  não ser feliz sozinho, de ver e fazer transformaçãoes favoráveis ao povo (de Reforma Agrária pra frente) de saber viver a liberdade, de reverter placares adversos, poder criar coisas interessantes como comunicador - dependem da minha constância, da minha prática como militante, amigo, profissional, e parte de coletivos, onde se faz junto.

Tratei, desde muito tempo, de abandonar a ideia (sem agudo por causa do acordo ortográfico) de que utopia é aquilo que está muito loge, tão longe que se torna impossível. Não! A coisa está no chão, o ao alcance dos pés,  junto do concreto, da terra, é vida, portanto é real.
Meu caminho é por um chão de utopias.

José Gomes Neto (canhoto).

Um comentário:

  1. Você comenta no meu blog, mas não me conta que tem um? Grandissíssima sacanagem.
    Estou com saudades... Beijos e bons textos.

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