quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Chão de Utopias

'Eu caminho por lugares, demais, com jeito de quem procura o impossível
Com pessoas que afrontam o imposto pela sombra que atenta
Com saberes que se misturam e se ajudam na lida do absurdo
No semear do intangivel e na colheita das conquistas
Andando pelo quintal de flores que não nasceram ainda
Mas que me trazem recordações das cores que animam
As vezes corro tanto, mas sei que o porvir é minha avenida
Eu caminho pelo chão das utopias, minhas, nossas!'
Neto

Eu acredito nos meus sonhos, nas minhas vontades, se não fosse assim, sabe-se lá como eu seria. Esses  meus sonhos são, sobretudo, construções, que tem como base aquilo em que acredito. O que eu entendo como minhas utopias - de  não ser feliz sozinho, de ver e fazer transformaçãoes favoráveis ao povo (de Reforma Agrária pra frente) de saber viver a liberdade, de reverter placares adversos, poder criar coisas interessantes como comunicador - dependem da minha constância, da minha prática como militante, amigo, profissional, e parte de coletivos, onde se faz junto.

Tratei, desde muito tempo, de abandonar a ideia (sem agudo por causa do acordo ortográfico) de que utopia é aquilo que está muito loge, tão longe que se torna impossível. Não! A coisa está no chão, o ao alcance dos pés,  junto do concreto, da terra, é vida, portanto é real.
Meu caminho é por um chão de utopias.

José Gomes Neto (canhoto).

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011







Morrer?
Isso me acontece dia-a-dia
Célula a célula
Sou passageiro dela
A morte é passageira
De definitivo mesmo, só
Cicatrizes que deixei.
José Gomes Neto (21 anos)




terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Primeiro Post (ou 'E depois do começo o que viver vai começar a ser o fim')

Sempre quis ter um blog, quando a onda era criar blogs eu até fiz um, que não vingou, porque era moda. Agora a onda é Facebook e Twitter, que iclusive eu tenho e gosto, mas a vontade de ter blog ainda me persegue, ou perseguia até a criação deste.

Amigos meus tem blog, e eu sempre leio o que eles escrevem e várias vezes deixo comentários, leio muitos outros também, sobre política, futebol, religião, música (ah, a música), etc. Acho interessante viajar naquilo que os outros dizem, poder me envolver com o que está ali, compreender - ou não - os pensamentos daqueles que escrevem. Os blogs são espaços grandes, coisa rara nos sites da moda, e eu me sinto atraído or isso.

Não devo escrever aqui artigos gigantes, não. O Neto Público é pra eu dizer coisas diversas, minhas, nossas. Vão aparecer aqui as pessoas que eu gosto, o Vasco, meus pensamentos, a Comuna, os Movimentos Sociais, a CPT, meu coração, minha cabeça, meus olhos...

É público, pode ver.

José Gomes Neto (1,85m)