quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Escarlate

Algo tão solar, quase no limite de onde meus pobres olhos conseguiam alcançar. Eu vou além, onde se quase não podia ver, agora posso muito sentir, muito sorrir.




sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Parabéns, meu VASCO

Atrasado (aqui no blog) mais ainda em tempo, quero expressar meu sentimento de alegria pelos 113 anos do Clube de Regatas Vasco da Gama.

Meu Vascão é um time pioneiro, que trouxe desde a fundação, no dia 21 de agoste de 1898, na sede da Associação Dramáticos Filhos de Talma, na rua da Saúde - Centro - Rio, um sangue luso-afro-brasileiro, e as portas abertas aos pobres da cidade do Rio que não tinham condições de praticar o remo (primeiro esporte do clube, e o mais popular do Rio de Janeiro no final do século XIX).

O fato de ser a primeira agremiação popular de remo é só o começo da história do clube, chamado pela FIFA de 'Pioneiros de São Januário'. Falando em São Januário, o caldeirão cruzmaltino foi inaugurado em 1927, e na época era o maior da Amárica Latina. Permaneceu como maior do Brasil até a inauguração do Pacaembu, em SP, e foi também o primeiro estádio a usar refletores no país.

O Vasco da Gama, com seu Expresso da Vitória  - dos anos 40 - foi o primeiro clube brasileiro a ganhar um torneio internacional, o Sulamericano dos Campeões, de 48, embrião da Libertadores da América. O Expresso vascaíno é o primeiro grande esquadrão do futebol brasileiro, e inaugurou os hábitos de concentração e preparação física no país. 

Muitos jargões do futebol foram criados na Colina, como o 'bicho', premiação aos jogadores, chamado assim por que era pago com animais mesmo; o 'gol olímpico' nasceu em São Janu, quando um jogador do Vasco fez um gol do escanteio no Wanderes do Uruguai, que tinha jogadores na seleção Uruguaia recém campeã olímpica, no dia do primeiro jogo noturno com refletores da história do Brasil.

São muitas as iniciativas do Vasco que influenciaram o futebol de modo geral, mas uma, sem dúvida, é marcante, não só para o esporte mais para a nação brasileira. O clube foi o primeiro a aceitar jogadores negros no time principal, derrubando assim uma barreira que permitiu a popularização do futebol. O Vasco sofreu muito por causa desta decisão, e foi expulso da liga de futebol pelos rivais cariocas que não aceitavam de modo algum a permanencia de negros no esporte. O Vasco permaneceu na luta venceu essa batalha, o que é um orgulho para os vascaínos. A maior alegria é que os 'camisas negras' venceram, de maneira invicta, vários campeonatos, sobre os rivais racistas.

Esse Gigante conquistou grandes vitórias. como os 4 nacionais (74, 89, 97, 2000), os 23 estaduais e os 5 da liga independente do Rio, o Sulamericano de 48, a Mercosul de 2000, a Libertadores de 98 e o Torneio Mundial de 53, além, claro, do mais recente, a Copa do Brasil. Tantos títulos chegaram pelas mãos de ídolos com Roberto Dinamite, Ypojucan, Vavá, Ademir, Barbosa, Danilo, Eli, Maneca, Friaça, Orlando, Brito, Felipe, Sorato, Acácio, Germano, Mauro Galvão, Juninho Pernambucano, Geovane, Valdir, Belini, Adão, Romário e Edmundo.

É o meu Vasco de tantas glórias, titulos ganhados na raça, no talento de grandes jogadores, com a força e a beleza da torcida show, e uma paixão inexplicável, por que Vasco é Vasco, e o sentimento não pode parar!


CASACA, CASACA, CASACASACASACA, A TURMA É BOA, É MESMO DA FUZARCA, VASCO, VASCO, VASCO!!!

Neto, Zé do Vasco

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Havana

Tudo mais que eu sonhar
Vai ter um pouco de verdade
Meus atos bravos de Mandrake
Minhas vontades tão-sem-fim

Os George Washingtons
Sobrevoam minha cabeça
Mas a vitória já é certa
Isso ninguém nos tira

Eu não sabia que a encontraria
E o Havana aceso é pra comemorar
Os dias que sonhei, com um pouco
De verdade

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Mochilão

É só a estrada, minha cara
Sou o caminho que traço
São as escolhas que faço
Quando me deixam fazer

O meu pensamento busca o seu
Sem ter sentido.

Não é nada
Só as escadas que subo 
ou as estreitas passagens 
até as estrelas que alcanço
pelos os balanços da terra 
quando eu vejo miragens

Seu vestido balança a minha cabeça
Suas asas recolhem meu corpo
Assim a viagem não cansa tanto

Nt.

Março

Bebi sem nem uma vontade
Nem de cerveja eu gosto
Nos aviões pessoas ricas
Na marginal as pessoas sem rosto
É mês de março, meu filho, e não agosto

Eu não navego, nem vôo, nem me arrasto
É que tenho prova final já em setembro
Na minha mente a caneta rabisca o fato
É mês de março, meu caro, eu não entendo

Se a polícia é quem mata, quem protege?
Se a cerveja tá quente, quem é que bebe?
Se a camisinha tá curta, quem é que veste?

Ai, ai, o meu corpo fechado é fachada
Ai, ai, eu nem gosto de cerveja gelada
Ai, ai, e eu vou andar por aí pelado 
É mês de março, querida, não há feriado

jgtneto

Abraço forte


Pra eu acordar e pôr no lugar
Céu e terra
Pelo sentido da proximidade
Cara a cara
Só no exato momento-eternidade
Abraço forte



sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Dezembro

Quando a menina estava descobrindo que ainda não havia descoberto a vida, eu estava lá, tentando, da minha maneira, mostrar a vida a ela. Depois descobri que eu não sabia nada. Ela me fez descobrir a vida, mais que o ato, mais que a meia-luz, muito mais que a mão e o olho.
Quando ela se encontrou com sua dor, eu estava lá, mas parecia que não. Eu não queria encontrar a sua dor, tampouco a minha. Tolice. Encontrei muito mais que a dor, muito mais que o desprezo, que a desgraça. Não foi por isso que deixei de estar lá, saí porque queria respirar, foi um movimetno a favor da minha vida.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Um mundo doente

Não há cura para o descaso
Nem resposta aos desaparecidos
Não se vê luz alguma na redoma
Há apenas o carbono equivalente