quinta-feira, 7 de abril de 2011

Saudações a quem tem coragem

Já não basta ver, saber, sentir tanta gente que morre inocentemente pelas mãos de policiais - jagunços fardados - ainda temos que conviver com ameaças proferidas a defensores da vida e da justiça.
Três companheiros vêm sofrendo ameaças por denúnciar, junto de outros, as práticas assassinas do poder repressor do Estado, que pratíca o extermínio de quem, de diversas formas, incomoda o capital, o poder dominante.

Pe Geraldo Labarrère, Dep. Mauro Rubem e Fabio Fazzion se juntam a tantos outros que sofreram ou sofrem pela causa do menor, do excluído.

Tantos morrem sem nome, sem rosto. Antes trabalhadores rurais, hoje jovens de rua. Tantos caíram, em martírio, estes com nomes cravados na história: Jesus, Zumbí, Conselheiro, Guevara, Nativo, Josimo, Margarida, Raimundo, Tião Rosa, Dorothy...

Antes os fazendeiros mandavam seus jagunços 'fazerem o serviço', hoje os fazendeiros tem representantes no congresso, no palácio, no tribunal, que mandam os jagunços fardados exterminarem quem atravessa o caminho. Que segurança pública é essa? Que respeito eles têm a Constiuição e aos Direitos Humanos?

Na angústia que se mistura a esperança, me resta saudar os que foram e os que estão vivos (especialmente os três acima citados) que encaram o poder destruídor, e dizer: somos companheiros, estamos juntos na luta, e juntos venceremos!

José Gomes Neto, militante.

Um comentário:

  1. Neto, sinto-me tão agoniada quanto você, em parecer ser tão difícil defender um ideal sem que haja ajuda de quem nos governa. O sentimento de impotência, perante as inevitáveis ameaças a quem luta - e às mortes em zonas de conflito -, é um dos mais desanimadores que já experimentei. Há braços de LUTA!

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